No meio dos in's parece que renasci
e como uma criança faço questões
não entendo, não me entendem
não quero, mas quero explicações
Já aprendi a custo a gatinhar
Caí... e caio ainda muitas vezes, mas
o rabo fofo encoraja-me a levantar
A única diferença é o sorriso que pretendo alcançar
é as palminhas e miminhos que anseio conquistar
Nesta nova fase... deixei definitivamente de os ganhar...
Não os consigo ver, ouvir, sentir e compreender
Nesta nova fase... sou eu apenas que os tenho de dar...
Sem esperar nada em retorno, apenas esperança e acreditar
31.5.08
29.5.08
Inevitável...
Impossível Sonhar sonhos que há pouco Sonhava
Os sonhos viraram-se do avesso...
Bons ou maus, já não interessa, há sempre um actor principal outras vezes secundário, que faz sempre entradas fantásticas...
Inevitável passear pela rua sem recordar frases ou passagens
Impensável decidir sem me ouvir por dentro e ao lado
Inconcebível um mundo sem brilho, sem um grande amor
Improvável o toque saudoso que afaga, que se sente
Impossível escrever uma qualquer palavra sem destinatário
Imaginável tudo o que preenche de forma inexplicável
que vira, gira ao contrário tudo o que parece inconcebível,
impossível, improvável...
É inevitável...
Os sonhos viraram-se do avesso...
Bons ou maus, já não interessa, há sempre um actor principal outras vezes secundário, que faz sempre entradas fantásticas...
Inevitável passear pela rua sem recordar frases ou passagens
Impensável decidir sem me ouvir por dentro e ao lado
Inconcebível um mundo sem brilho, sem um grande amor
Improvável o toque saudoso que afaga, que se sente
Impossível escrever uma qualquer palavra sem destinatário
Imaginável tudo o que preenche de forma inexplicável
que vira, gira ao contrário tudo o que parece inconcebível,
impossível, improvável...
É inevitável...
25.5.08
Para contar, reviver e eternizar
Estou meio cá, meio lá...
Em ambos os lados pairo
Não sei em que lado estou
Não sei o que vejo
Nem para onde vou
Sinto-me demasiado vazia
Mas tudo em pleno me enche
Sei o que me esvazia
Não compreendo o que me enche
Não sei o que sinto
Não compreendo como me preenche
Aceito o que não compreendo
porque preciso de acreditar
mais sempre mais
sem vontade de acabar
em sonhos, em cheiros
em memórias doces
de sol e de ar
Aceito o que me esvazia
por não conseguir controlar
mais sempre mais
sem vontade de acabar
em saudades de momentos
memórias doces
e histórias reais de encantar
Para contar, reviver e eternizar...
Em ambos os lados pairo
Não sei em que lado estou
Não sei o que vejo
Nem para onde vou
Sinto-me demasiado vazia
Mas tudo em pleno me enche
Sei o que me esvazia
Não compreendo o que me enche
Não sei o que sinto
Não compreendo como me preenche
Aceito o que não compreendo
porque preciso de acreditar
mais sempre mais
sem vontade de acabar
em sonhos, em cheiros
em memórias doces
de sol e de ar
Aceito o que me esvazia
por não conseguir controlar
mais sempre mais
sem vontade de acabar
em saudades de momentos
memórias doces
e histórias reais de encantar
Para contar, reviver e eternizar...
Dançamos
21.5.08
Não há...
Não há ninguém igual a ti
Que olhe por mim como tu
Que me afague distante a face
Que ande elegante pela rua
Provocando ciumes ao Sol
Não há ninguém como tu
Que me puxa sem mostrar
Que me diz sempre sem falar
Que me mostra vários caminhos
Ajudando-me a caminhar
Não há ninguém assim
Que me faz querer ser mais
Que me faz sentir e acreditar
Que posso fazer a diferença
Mais, muito mais que os demais
Vou então deixando-me ficar
A aguardar-te nos meus sonhos
Para a tua cara, o teu cheiro recordar
Sentindo-te perto, tão perto de mim
Desejanto não mais deixar de sonhar
Não há ninguém assim
Não há ninguém igual a ti
Não há ninguém como tu
Pic: homigl14
18.5.08
Principe Perfeito
Quero acreditar e luto por acreditar em algo inexplicável e superior que te abraça, protege e acarinha. Agarro-me com todas as minhas forças a uma frase:
"Os anjos estão contentes, surgiu ao lado da lua uma estrela tão brilhante que eles não param de a abraçar"
Rita
Encho-me do inexplicável... mas o meu peito parece querer rebentar... não quero sequer imaginar que não há mais nada, mas eu sinto-me no vazio, como se tivessem arrancado parte de mim.
"Enquanto durar, perdurará uma recordação... bôa!"
Dedicatória do pai à mãe no cruzeiro em que se conheceram "Principe Perfeito"em 1973.
"Os anjos estão contentes, surgiu ao lado da lua uma estrela tão brilhante que eles não param de a abraçar"
Rita
Encho-me do inexplicável... mas o meu peito parece querer rebentar... não quero sequer imaginar que não há mais nada, mas eu sinto-me no vazio, como se tivessem arrancado parte de mim.
"Enquanto durar, perdurará uma recordação... bôa!"
Dedicatória do pai à mãe no cruzeiro em que se conheceram "Principe Perfeito"em 1973.
13.5.08
Papi
E agora?
Onde está a mão fria, mas sempre quente, que me acariciava a face em gestos ternurentos e de admiração, com olhos azuis brilhantes, cheios, e palavras doces de "És bonita"?
Sentada ali, à frente de um corpo que não reconheço já como teu, a minha cabeça encheu-se de dúvidas, como em criança, quando voltávamos de festas em casas de amigos e te perguntava a ti e à mãe se me tinha portado bem. Portei? É que sabes... houve momentos ontem onde me senti feliz... E se calhar não devia... Não estava feliz por teres partido, mas feliz por tantos se reunirem em homenagem a ti, reencontrando-se ao fim de trinta e muitos anos ou conhecendo-se pela primeira vez. E que bom é ouvir que tu és uma pessoa excepcional... É que é isso que sinto... Bonito. E foi isso que te disse meu principe, na última vez que soube que me ouviste. Nenhuma palavra ou conjugação de palavras é suficiente para descrever aquilo que és. Sei que sabes que tens imperfeições que para mim sempre foram nulas, inócuas, sem valor... para mim sempre foste o culminar do perfeito... e a única palavra que poderia alguma vez te definir seria AMOR. Sinto-me cheia, preenchida com tudo o que me deste, sinto-me forte mas cada vez mais com mais questões... E hoje mais uma vez perguntei-te se me ouviste, se sentes o que sinto, se estás orgulhoso de mim... É que estou tão baralhada, vazia, feliz, triste e com o "E agora?" a martelar-me o coração de confusão ... sempre me enchi de certezas de amor infinito, sei que o teu amor se prolonga com o meu, mas questões maiores elevam-se e não estás aqui para me responder... e eu sinto-me tão vazia... e esforço-me em pensar que de algum lado me velas, mas não sinto o teu abraço, já não posso ir a correr para ti e encostar a cabeça no teu leito para receber festinhas... sinto-me forte mas tão triste... sinto saudades do teu cheiro, da tua voz, do teu sorriso encantador, dos teus olhos brilhantes cheios de vida...
sinto-te em mim mas tão longe daqui...
sinto tanto a tua falta...
Amo-te Pai
Onde está a mão fria, mas sempre quente, que me acariciava a face em gestos ternurentos e de admiração, com olhos azuis brilhantes, cheios, e palavras doces de "És bonita"?
Sentada ali, à frente de um corpo que não reconheço já como teu, a minha cabeça encheu-se de dúvidas, como em criança, quando voltávamos de festas em casas de amigos e te perguntava a ti e à mãe se me tinha portado bem. Portei? É que sabes... houve momentos ontem onde me senti feliz... E se calhar não devia... Não estava feliz por teres partido, mas feliz por tantos se reunirem em homenagem a ti, reencontrando-se ao fim de trinta e muitos anos ou conhecendo-se pela primeira vez. E que bom é ouvir que tu és uma pessoa excepcional... É que é isso que sinto... Bonito. E foi isso que te disse meu principe, na última vez que soube que me ouviste. Nenhuma palavra ou conjugação de palavras é suficiente para descrever aquilo que és. Sei que sabes que tens imperfeições que para mim sempre foram nulas, inócuas, sem valor... para mim sempre foste o culminar do perfeito... e a única palavra que poderia alguma vez te definir seria AMOR. Sinto-me cheia, preenchida com tudo o que me deste, sinto-me forte mas cada vez mais com mais questões... E hoje mais uma vez perguntei-te se me ouviste, se sentes o que sinto, se estás orgulhoso de mim... É que estou tão baralhada, vazia, feliz, triste e com o "E agora?" a martelar-me o coração de confusão ... sempre me enchi de certezas de amor infinito, sei que o teu amor se prolonga com o meu, mas questões maiores elevam-se e não estás aqui para me responder... e eu sinto-me tão vazia... e esforço-me em pensar que de algum lado me velas, mas não sinto o teu abraço, já não posso ir a correr para ti e encostar a cabeça no teu leito para receber festinhas... sinto-me forte mas tão triste... sinto saudades do teu cheiro, da tua voz, do teu sorriso encantador, dos teus olhos brilhantes cheios de vida...
sinto-te em mim mas tão longe daqui...
sinto tanto a tua falta...
Amo-te Pai
11.5.08
7.5.08
Visita-me
Visita-me nesta minha casa inacabada e sempre em ebulição
Onde por vezes as janelas parecem fechadas mas por dentro não
Onde quando escancaradas inundam de luz esta única divisão
Aqui a consciência e a idade da inocência convivem a sós
E sabes? Dão-se...
A consciência organiza o espaço, a inocência dá-lhe calor
A consciência arruma o alvoroço do calor da inocência
O calor da inocência desorganiza o espaço e questiona a consciência do seu valor
Mas a inocência protege-se no espaço e a consciência aconchega-se no seu calor
Visita-me nesta minha casa inacabada e sempre em ebulição
Onde a única porta que nunca se fecha é a do meu coração
Pic: joneartista
4.5.08
Ponto de interrogação
E pronto!
Mais um ponto de interrogação.
Se tenho dúvidas? Todas...
É sempre mais uma questão...
Sem esperar qualquer grande resposta
Sem querer descobrir o grande mistério
Sem pretender ter sequer uma desilusão
Nem mesmo sequer viver numa ilusão
respiro fundo com atenção
quero saber ou não?
admiro toda a interrogação...
seguida de conclusões certas
sempre sem senãos
para chegar sempre a uma nova questão
No dia em que achar que nada mais me surpreende
No dia que sentir que já não há qualquer questão
Nesse dia... morrerei de solidão
Mais um ponto de interrogação.
Se tenho dúvidas? Todas...
É sempre mais uma questão...
Sem esperar qualquer grande resposta
Sem querer descobrir o grande mistério
Sem pretender ter sequer uma desilusão
Nem mesmo sequer viver numa ilusão
respiro fundo com atenção
quero saber ou não?
admiro toda a interrogação...
seguida de conclusões certas
sempre sem senãos
para chegar sempre a uma nova questão
No dia em que achar que nada mais me surpreende
No dia que sentir que já não há qualquer questão
Nesse dia... morrerei de solidão
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