Hoje, que supostamente existiriam duas luas no céu
Hoje, que estranhamente, ainda sei de cor
Hoje, algo estranho, inexplicável me acalmou
Me fez flutuar
Num minuto de paz
“De olhos bem abertos
percorro a paisagem
E guardo o que vejo
para sempre…
numa clara imagem
Um manto imenso de água
um pingo move o mundo
Corrente forte exacta
de um azul…
quase profundo
Um sopro de AR
faz girar
um mundo real
Raio de sol
luz maior
para partilhar
Um espelho nunca mente
fiel como ninguém
Faz da vida…
PAIXÃO
Energia
que toca sempre mais Alguém
Vai…
espelho de água
Trata e Guarda
o que é Nosso afinal…
Em NÓS…
vive a Arte
de ser PARTE
de um Mundo Melhor
Eu sei……
que os gestos BANAIS
parecem Pouco
mas talvez sejam fundamentais”
Letra e Música – Paulo Gonzo “Espelho de água”
28.8.09
25.8.09
23.8.09
Repenso
Estou há muito tempo fora da minha zona de conforto
Deste sofá saltam molas que me ferem as costas
Os cantos ganham teias de aranha de aranhas que desconheço
Onde está a almofada companheira que me aconchega os sonhos?
Parece-me a mesma mas não me ajuda.
Sonho, quando durmo, que percorro casas que desconheço e sonho com janelas de coisas minhas de casas que reconheço mas estou sempre do lado de fora.
Repenso?
Tenho saudades do meu sorriso...
:S
Deste sofá saltam molas que me ferem as costas
Os cantos ganham teias de aranha de aranhas que desconheço
Onde está a almofada companheira que me aconchega os sonhos?
Parece-me a mesma mas não me ajuda.
Sonho, quando durmo, que percorro casas que desconheço e sonho com janelas de coisas minhas de casas que reconheço mas estou sempre do lado de fora.
Repenso?
Tenho saudades do meu sorriso...
:S
19.8.09
Afinal são Seis
Uma janela num sonho
Uma janela para onde olhei
que me chamou a atenção de relance
Logo depois...
Uma, duas ou mais fotografias
onde miraculosamente apareces
por trás de nós
Uma de frente apanhado desprevenido
Uma de esguelha de sorriso malandro
Ah! Ah! Apanhei-te!!!
Numa das janelas dos meus sonhos...
No meu sonho corri a mostrar as fotos à mãe!
- Vês?!? Acredita...
que me chamou a atenção de relance
Logo depois...
Uma, duas ou mais fotografias
onde miraculosamente apareces
por trás de nós
Uma de frente apanhado desprevenido
Uma de esguelha de sorriso malandro
Ah! Ah! Apanhei-te!!!
Numa das janelas dos meus sonhos...
No meu sonho corri a mostrar as fotos à mãe!
- Vês?!? Acredita...
17.8.09
auch!
é triste quando a tristeza não desiste...
quando a confiança começa a falhar
quando o medo teima e pressiste
mesmo com um sorriso no olhar
today é isso que sinto
Hoje defendo-me de lutar dolorosas guerras
today guerreio para conquistar um espaço para construir ameias
Hoje, ontem e amanhã,
Sempre... Balança...
Sempre... Lua...
Sempre...
Forbidden to remember, terrified to forget
Onde estás?
quando a confiança começa a falhar
quando o medo teima e pressiste
mesmo com um sorriso no olhar
today é isso que sinto
Hoje defendo-me de lutar dolorosas guerras
today guerreio para conquistar um espaço para construir ameias
Hoje, ontem e amanhã,
Sempre... Balança...
Sempre... Lua...
Sempre...
Forbidden to remember, terrified to forget
Onde estás?
8.8.09
Pescador sem linha
Jogo de palavras que se esquece, troca de pensamentos que flui, como um pensómetro que recolhe todos os sentimentos e pensamentos verbalizados, catapultados para um espaço, para o ar, dentro de um cubículo enclausurado. Como uma varinha que suga ao de leve, suga continuamente como se pescasse uma sereia sem a querer magoar, libertando novelos de linhas de raciocínio a pesar. Há medida que as palavras saiem, sem nelas pensar, sem pescador com isco, sem um pingo de malícia, a cabeça menos cheia começa a flutuar e o coração persistente, graciosamente teimoso, bate aceleradamente bombando todas as veias, reanimando todos os órgãos, enchendo o cérebro de ar.
Sim, porque esse pescador não pesca, não sabe o que é pescar, nem mesmo sabe que pesca, nem como se faz para pescar. Sente que uma sereia lhe canta, lhe enche o mundo de palavras, de pensamentos altos meio tolos, de palavras impensadas, de películas fantásticas nunca imaginadas e lhe fala melódica e celestialmente do meio do lago: O mais romântico que poderia fazer na vida, caro inconsciente Pescador, era sair destas águas e andar. E tu? Sabes nadar?
A ouvir: Yiruma - River Flows in You
Sim, porque esse pescador não pesca, não sabe o que é pescar, nem mesmo sabe que pesca, nem como se faz para pescar. Sente que uma sereia lhe canta, lhe enche o mundo de palavras, de pensamentos altos meio tolos, de palavras impensadas, de películas fantásticas nunca imaginadas e lhe fala melódica e celestialmente do meio do lago: O mais romântico que poderia fazer na vida, caro inconsciente Pescador, era sair destas águas e andar. E tu? Sabes nadar?
A ouvir: Yiruma - River Flows in You
1.8.09
Um sonho...
Sou a maior arquitecta e ao mesmo tempo a maior demolidora da pequena grande muralha que me envolve. Não sou perfeita… Não hei-de ganhar qualquer prémio Valmor na cobertura deste grande edifício. Terei possibilidades de ganhar se o mostrar completo sem muros, nem panos. Mas mesmo assim serei sempre imperfeita…
Vale a percepção de que as qualidades e defeitos tornam uma pessoa única, rara e portanto valiosa.
Destapei-me mais uma vez…
de noite…
a sonhar com um jardim de um palácio…
desci a pesada porta presa nas muralhas deste edifício que afinal não é um simples retiro mas sim um luminoso castelo… e passei o dia que entretanto nasceu a sorrir.
Vale a percepção de que as qualidades e defeitos tornam uma pessoa única, rara e portanto valiosa.
Destapei-me mais uma vez…
de noite…
a sonhar com um jardim de um palácio…
desci a pesada porta presa nas muralhas deste edifício que afinal não é um simples retiro mas sim um luminoso castelo… e passei o dia que entretanto nasceu a sorrir.
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