Visita-me nesta minha casa inacabada e sempre em ebulição
Onde por vezes as janelas parecem fechadas mas por dentro não
Onde quando escancaradas inundam de luz esta única divisão
Aqui a consciência e a idade da inocência convivem a sós
E sabes? Dão-se...
A consciência organiza o espaço, a inocência dá-lhe calor
A consciência arruma o alvoroço do calor da inocência
O calor da inocência desorganiza o espaço e questiona a consciência do seu valor
Mas a inocência protege-se no espaço e a consciência aconchega-se no seu calor
Visita-me nesta minha casa inacabada e sempre em ebulição
Onde a única porta que nunca se fecha é a do meu coração
Pic: joneartista
2 comentários:
Knock, knock!
Abre a porta, minha flor.
Pois aqui fora faz sempre mais frio que dentro de teu coração.
Beijinho terno
aqui estive a visitar-te...
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