21.4.09

Ao Escocês

Não escrevo como tu…

Nos detalhes, na exaustão das palavras, na combinação perfeita de metáforas cheias de entre-linhas e múltiplos conceitos. Cada frase, dentro ou fora do contexto, leva-me a buscar-te, encontrando-te sempre de uma forma diferente, um pouco como a idade do teu José, sem idade, ingénuo, puro e ancião. Cada linha impele-me a pensar, filosofando com as mais diversas interpretações.

Bebo cada palavra tua, como se acabasse de sair de um deserto…

E hoje sinto-me arrebatada com o presente que me deste.

Obrigada por me fazeres sentir-te e em ti, sentir um pouco de mim.

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