São aqueles momentos em que o mundo parece que pára, que a luz do outro lado da rua me prende, me foca no nada. São esses os momentos em que não penso, não me preocupo, não sonho, não passa nada. São esses onde até as preocupações do mundo, hoje, não me ocupam, não interferem, não me incomodam, não me moem nada.
São esses momentos no nada, que me fazem sentir como se tivesse oito anos, mas desta vez sem medo, sem receio de nada. Na altura a sensação do vazio assustou-me, fez-me questionar a diversão que perderia, fez-me olhar para mim. Hoje, olhando para trás, vejo que me ouvi sem o saber, que em tudo, mesmo nos menos bons momentos, tenho vivido a valer. Nada tem ficado por dizer ou por fazer, tudo tem sido intenso.
Por isso nado no nada, sem medos, apenas um… o da profundidade do mar, o nada mais desconhecido de todos que pode ser tudo.
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