Porque é quando não temos tabaco que nos apetece fumar mais.
Porque é quando não temos telemóvel que nos lembramos que temos a quem ligar.
Porque é quando não temos temos computador que nos lembramos do tanto que poderíamos fazer.
Porque é quando não tenho o meu moleskine que me apetece tanto escrever.
Porque é quando não temos aquilo que tomamos como banal e certo na nossa vida, que lhes damos o devido valor... e aprendemos que tudo pode ser tão mais simples e doce na vida se levado com conta, peso e medida.
Nesta noite morna por debaixo de um céu estrelado, encontrei uma caneta no fundo da mala, um canhoto do pingo doce no meio da carteira e quando já não tinha mais espaço para escrever o barman chegou com a conta do café. Um euro e meio que não me importei nada de perder.
Encontra o mais doce nas coisas, mesmo que tudo pareça mal, porque ao final do dia vais ver que a tua vida é tudo menos banal. Apenas depende da forma como a olhas.
(e a escrita parou mas por um ocaso voltou)
Coisas doces? Há segundos atrás, pouco antes das doze badaladas, estava eu a navegar via telemovel pelos meus últimos posts neste blog. Mesmo no começo da leitura do "Sim, foi à tua maneira" o homem ali no palco, que em nada tem a ver com o Frank Sinatra, começou a cantar o My Way. Que melhor final de noite, neste terceiro dia 11? Lovely...
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