Escrevi e não publiquei...
E por isso, talvez por isso..
Fiquei com a neura...
Natal triste...
Triste por não ir para a terrinha
Triste por preferir abraços a presentes
Triste por querer dizer amo-te e não dizer
Triste por querer ouvir amo-te e não ouvir
Natal triste este...
Até o frio não soube bem...
Não estava apenas fria na cara...
Estava fria no corpo e na alma...
Uma solidão cheia de gente...
Os olhos tristes e sós do meu pai
Os olhos ensonados e tristes de uma princesa
Lisboa abandonada sem gente...
Foi assim que me senti na consoada...
Triste...
E por isso não quis escrever
apenas para não dizer barbaridades
Sabia que dois dias depois
As barbaridades seriam relevadas
E agora passados dois dias...
Sim... aconteceram coisas boas...
E é só elas que vejo
E é só delas que me recordo...
Na noite de consoada?
O amor incondicional dos meus pais...
O abraço quente e confortante da minha tia...
A árvore de Natal gigante...
No dia de Natal?
O sorriso iluminado de uma princesa...
Vês como o Pai Natal gosta de ti?
Que casa bonita que ele te deu, meu amor...
O almoço em casa dos meus pais...
A família toda reunida...
“Entrevi-te” no Crazy Moon...
Palavras lindas...
O final da noite de Natal?
Para terminar em beleza
e conforme manda a tradição...
num bar com amigas
Na madrugada de 26?
A lua estava como a minha...
38%... é um sinal...
O Pai Natal chegou atrasado...
demorou dois dias a chegar ao meu coração...
E assim que o deixei entrar... Entrou...
E desde então sorrio...
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